Depois de ser filmado em 1972, na Igreja Batista de New Temple Missionary, em Los Angeles, durante um concerto de gospel da cantora norte-americana Aretha Franklin, “Amazing Grace” ficou retido na produtora Warner Brothers, devido a problemas de sincronização de áudio e som, que a tecnologia da altura não permitiram resolver.
Segundo a revista Variety, a estreia acontecerá na próxima segunda-feira, no festival DOC NYC, três anos depois de os advogados da cantora terem impedido o produtor Alan Elliott de lançar o filme, alegando que, apesar de Franklin ter gostado do resultado, os direitos de imagem estava exclusivamente reservados a Sydney Pollack – que falecera em 2008.
Alan Elliott comprou o filme em 2007 e tencionava estreá-lo em 2015, nos festivais de Telluride e Toronto.
A sobrinha de Aretha Franklin, Sabrina Owens, contou à Variety que Elliott apresentou nas últimas semanas o filme à família da cantora, que “adorou” o trabalho “apaixonado” do produtor, permitindo que se avançasse com a estreia.
Para Owens, o filme “mostra uma Aretha com uma luz diferente”, sendo “uma oportunidade para aqueles que não a viram num contexto gospel perceberem como a sua música é diversificada”.
Elliott considera que o filme, que já entrou no 'site' de votação dos Óscares de 2019, “vale por si só, por isso teria sucesso tanto no próximo ano como há dois ou três anos”.
“A Aretha sempre quis ser uma estrela de cinema, e sentimos que esta é a oportunidade de o ser, disse o produtor, concluindo que “ela é uma estrela de cinema”.
A cantora norte-americana Aretha Franklin, considerada a “Rainha da Soul”, morreu no dia 16 de agosto, aos 76 anos.
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