A mostra, organizada pela Fundação Portuguesa das Comunicações, em parceria com a Fundação Amália Rodrigues e a Valentim de Carvalho, apresenta-se como "um ensaio" que "pretende narrar a importância dos média no percurso artístico de Amália".
"Os visitantes poderão testemunhar a evolução dos meios de gravação da voz de Amália Rodrigues, e conhecer a tecnologia que serviu e permitiu difundir pelo mundo inteiro a intérprete conhecida como 'A Voz de Portugal'", lê-se na apresentação da mostra.
Desenvolvida em diversos “atos”, o percurso expositivo "inicia-se com uma 'assemblage' de recortes de jornais, no sentido de mostrar ao público a dimensão de Amália na imprensa (nacional e internacional)".
Seguem-se equipamentos utilizados nas gravações de estúdio por Amália, aparelhos audiovisuais, fotografias, edições discográficas, que incluem alguns inéditos, cartazes de espetáculos, entre outros materiais dedicados à sua carreira.
A exposição “Amália e os Média – Um Ensaio” faz parte da programação do centenário do nascimento de Amália Rodrigues, assinalado no passado dia 23 de julho, e fica patente até ao dia 07 de dezembro, na nova galeria da Fundação Portuguesa das Comunicações, na rua do Instituto Industrial, em Lisboa.
Dois concertos de homenagem a Amália estão também previstos para hoje à noite.
Em Castelo Branco, na praça Manuel Cargaleiro, no âmbito do Festival Sete Sóis, Sete Luas, Custódio Castelo e Jorge Fernando, dois artistas que lidaram de perto com Amália Rodrigues, partilham música e histórias, que fazem deste duo uma parte da biografia de Amália.
Em Lisboa, no Jardim da Quinta da Alfarrobeira, Valéria Carvalho, acompanhada por Ricardo Parreira, em guitarra portuguesa, e Miguel Silva, em viola, dedicam a Amália Rodrigues o programa de hoje do projeto "Candlelight Open Air".
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