Em conferência de imprensa hoje realizada, a Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT) anunciou que o FINTA decorrerá em novembro, dos dias 14 a 16 e 21 a 23.
José Rui Martins, que viveu todas as edições do FINTA, contou aos jornalistas que o festival surgiu da vontade de “fazer na ACERT a festa do teatro, que até ali estava confinada ao aniversário” da associação.
O programa do FINTA será divulgada em breve, mas José Rui Martins já avançou a presença de nomes como Zé Mágico, das companhias Squadra Sua, Leandre Clown e Periferia Teatro e da dupla Inês Barahona e Miguel Fragata.
A abertura, no dia 14 de novembro, ficará a cargo de Zé Mágico, com o seu novo trabalho “Hora Vazia”, que “não se confina à magia, mas é uma fusão com outras disciplinas artísticas”, disse José Rui Martins.
A companhia checa Squadra Sua apresentará “Across”, um espetáculo humorístico que mistura dança, teatro físico e manipulação de objetos, e a companhia espanhola Leandre Clown mostrará “N’importe quoi”, naquele que será um regresso ao FINTA.
A dupla Inês Barahona e Miguel Fragata voltará a estar em Tondela com “Terminal (o estado do mundo)” – que esteve em residência na ACERT em 2023 e 2024 - e Sara Barros Leitão com “Guião para um país possível”.
O público mais novo vai poder assistir ao espetáculo de marionetas “Nube, nube”, da companhia espanhola Periferia Teatro.
Segundo José Rui Martins, a abertura de cada um dos dias do FINTA será feita “por criadores teatrais da região, que apresentam pequenos aperitivos teatrais”.
No âmbito da rubrica “Santos da Casa – Teatro”, será dada a possibilidade a estreias de jovens profissionais que iniciaram a sua formação na ACERT, como Teresa Machado e Andréa Fernandes.
Propostas de café-teatro, oficinas, uma exposição e a edição de dois novos Cadernos de Teatro fazem também parte da programação do FINTA, que será em breve apresentada detalhadamente.
O FINTA é o culminar, em festa, da programação anual de teatro do Novo Ciclo ACERT.
Segundo a ACERT, “a cada edição procura-se que seja um momento único de encontro e partilha entre criadores e público, com espetáculos e várias atividades paralelas” e sempre com a vontade de manter a proximidade à comunidade.
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