Kanye West, que também se apresenta como candidato às eleições presidenciais norte-americanas, fez ontem uma sucessão de publicações no Twitter. Numa delas, o rapper escreveu "se algum dos meus fãs quiser contactar a um supremacista branco, tem aqui o editor da Forbes", partilhando uma fotografia com o contacto de Randall Lane, CEO e editor da revista Forbes.
A publicação, entretanto apagada, valeu a West a suspensão da sua conta de Twitter, confirmou a revista Newsweek, já que violou as normas de privacidade da plataforma.
A partilha foi feita numa sucessão de publicações em que o rapper e produtor norte-americano declarou guerra à indústria musical e mostrou um vídeo de alguém a urinar sobre um prémio Grammy.
Ao longo de dezenas de tweets, West, que sofre de transtorno bipolar, disse que não voltaria a lançar música nova enquanto se mantivesse com contratos com as editoras Universal e Sony, considerou a indústria musical como "escravatura moderna" e disse que esta foi a responsável pela morte de artistas como Michael Jackson e Prince.
"Eu preciso de todos os advogados do mundo para olhar para isto", escreveu West, revelando várias páginas dos seus contratos com as editoras. O artista acusou também a Universal de se recusar a vender-lhe as gravações originais das suas músicas.
Kanye West, que expressou num passado recente o seu apoio ao atual Presidente norte-americano, Donald Trump, é candidato às presidenciais de novembro e é visto pelo Partido Democrata como uma estratégia dos republicanos para as eleições.
Os democratas acusam os republicanos de ajudarem a promover a candidatura do ‘rapper’ para que este consiga desviar no dia 3 de novembro os votos de eleitores afro-americanos que, tendencialmente, votam mais no Partido Democrata.
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