Os primeiros nomes para 8.ª edição deste festival lusófono foram hoje anunciados em conferência de imprensa estando confirmados também T-Rex, Badoxa, João Pedro Pais, Valete, entre outros.

O cartaz do festival promovido pelo Grupo Chiado e pela Câmara Municipal de Almada, que decorrerá no Parque Urbano da Costa da Caparica, ainda não está fechado pelo que a organização prevê novos anúncios nos próximos dias.

Segundo a organização, o primeiro dia arranca com Léo Santana, cantor brasileiro conhecido como o “Gigante” e autor do tema de sucesso “Zona de Perigo", agitando o Palco Dom Tápparo.

Para o mesmo dia e o mesmo palco está marcada a atuação da portuguesa Carolina Deslandes, que leva ao festival os seus maiores sucessos e o seu mais recente álbum, “Caos”.

No segundo dia, o mesmo palco recebe T-Rex. Foram também reveladas atuações de Badoxa, a 19, assim como de Matias Damásio, um nome conhecido d’O Sol da Caparica, e que vai regressar no último dia do evento depois de ter passado por lá em 2019.

A 20 de agosto, o palco principal recebe o português Valete e o cantor brasileiro MC Pedrinho, conhecido pelo ‘hit’ "Dom Dom Dom”, que fechará a noite.

Ainda dentro das confirmações, Kappa Jotta, Jüra e Yola Semedo foram revelados para o palco Kavi Music, que contará também com as atuações de Desconectados, Domingues, Beatriz Rosário e Fernando Cunha (Delfins) que convida Olavo Bilac, Rui Pregal da Cunha, Paulo Costa e Pedro Joia.

O festival O Sol da Caparica tem ainda no cartaz a banda Duque Província, que explora sonoridades indie e pop rock, Da Chick e Chelsea Dinorath, detentora do prémio “Voz Feminina do Ano” nos prémios Top Rádio Luanda 2022.

Para o Palco Matrizauto, de comédia e de dança, foram reveladas nesta primeira vaga de confirmações a curadoria de Jel e da Jazzy Dance Studios.

Todos os dias o palco terá atuações de dois artistas, que serão acompanhados por bailarinos com coreografias desenhadas para cada concerto, estando já confirmada a atuação de Tay e da dupla Damásio Brothers, no dia 20.

No palco LS&Republicano está confirmado o grupo Porbatuka, um projeto musical e de inclusão social.

A 15 de agosto, dois dias antes do início do festival, está previsto bater um recorde ao promover a maior banda inclusiva de rock do mundo.

A causa juntará mais de 1.200 músicos, entre 450 guitarristas, 250 bateristas, 400 vocalistas e 200 baixistas, que tocarão o hino do festival dando o pontapé de saída para um leilão solidário que decorrerá até ao final do festival.

Estará em leilão uma guitarra que será autografada por todos os artistas da 8.ª edição do festival e o valor angariado do leilão reverterá na sua totalidade para comprar instrumentos musicais a crianças e comunidades que não possuem capacidades financeiras para os adquirir.

Os bilhetes para O Sol da Caparica estarão à venda a partir de hoje com os ingressos a terem um custo diário que varia entre os 20 euros, para maiores de 65 anos, e os 26 euros.

Para os habitantes do concelho de Almada, o custo diário será de 22 euros.

O festival tem ainda diferentes passes: para os quatro dias o custo de adulto é de 75 euros, o passe familiar para dois adultos e dois jovens até aos 16 anos é de 145 euros, para os recenseados no concelho de Almada o custo é de 63 euros para os quatro dias e para os maiores de 65 anos de 60 euros.

Para a presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, O Sol da Caparica tem uma assinatura importante por ser “um grande festival da língua portuguesa nas suas diversas variantes" registando-se um interesse cada vez maior.

"Almada tem um lema que é ser um território de muitos e O Sol da Caparica é uma imagem disso mesmo. É um festival generoso e solidário e um verdadeiro festival do que queremos para uma sociedade fraterna, tolerante e diversa, que são características de Almada", disse, em declarações à agência Lusa.