O musical que junta Bárbara Tinoco e Carolina Deslandes em palco tem novas datas no Coliseu Porto Ageas nos dias 26 e 27 de setembro de 2025, informou esta sexta-feira a promotora Força de Produção.
Assim, serão agora realizadas três apresentações:
- dia 26 às 21h00;
- dia 27 às 16h30;
- dia 27 às 21h00.
Segundo informação enviada às redações, "os bilhetes previamente adquiridos para as apresentações canceladas — programadas para os dias 30 e 31 de maio deste ano — podem ser trocados para as novas datas nos locais onde foram adquiridos". De recordar que as últimas sessões foram desmarcadas devido a um acidente em palco.
Além disso, "os bilhetes para as novas apresentações já estão à venda na Ticketline e locais habituais".
O texto foi escrito pelo escritor Hugo Gonçalves, que quando foi desafiado pelas cantoras tinha acabado de escrever o romance “Revolução” – editado em outubro, cuja história se desenrola na altura do 25 de Abril de 1974 – e estava, por isso, com a ‘Revolução dos Cravos’ fresca na mente.
“A madrugada que eu esperava” centra-se numa “história clássica ‘boy meets girl’ [rapaz conhece rapariga], a que os escritores e os dramaturgos voltam constantemente”, referiu o escritor à Lusa aquando da estreia do musical em Lisboa.
Os protagonistas vivem uma história de amor proibida e, através dela, “reflete-se o espírito do tempo e mostra-se como é que era viver antes do 25 de Abril [de 1974] e também durante aquele período revolucionário, que foi um período bastante intenso”.
No espetáculo, Carolina Deslandes e Bárbara Tinoco vão alternando os papéis de Olívia, a protagonista, e Clara, a sua irmã.
O namorado de Olívia é Francisco, interpretado pelo ator e músico Diogo Branco.
Do elenco da peça fazem ainda parte Brienne Keller, Dinarte Branco, JP Costa, João Maria Pinto, Jorge Mourato, José Lobo, Maria Henrique, Mariana Lencastre e os músicos Feodor Bivol, Luís Delgado, Marco Pombinho, Miguel Casais, Rui Pedro Pity e Sandra Martins, que estão em palco a tocar ao vivo durante o espetáculo.
Em “A madrugada que eu esperava”, a história desenrola-se sobretudo entre 1971 e 1975, mas no final o tempo salta para 2024, o ano em que se comemoram 50 anos da ‘revolução dos cravos’.
“A madrugada que eu esperava” – verso extraído de um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen e que dá nome a uma das canções do musical - é uma coprodução entre a Força de Produção e a Primeira Linha e tem encenação de Ricardo da Rocha.
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