Além do autor de “Skeleton Tree”, a sétima edição do evento conta ainda com atuações de Public Service Broadcasting, Mogwai, Wolf Parade e The War on Drugs, entre outros nomes, como o português Luís Severo (17:00) e a DJ lisboeta Caroline Lethô (23:00).
Nick Cave, acompanhado pelos The Bad Seeds, a banda que com ele grava e toca desde os anos de 1980, regressa a Portugal e ao festival, onde atuou há cinco anos, assumindo honras de principal destaque.
Cave admitiu, em 2017, estar já a escrever música para um próximo disco, que completará a trilogia iniciada em 2013 com “Push the Sky Away”, continuada no trabalho de estúdio mais recente, “Skeleton Tree”, editado em 2016 e muito bem recebido, por crítica e público.
O disco é muito marcado pela morte do filho de 15 anos, Arthur, numa queda em Brighton, onde reside, algo retratado no documentário “One More Time With Feeling”, realizado por Andrew Dominik, no qual se pode ver a fase final da produção do álbum.
No último dia, que arranca com o português Luís Severo e terá ainda Caroline Lethô, DJ lisboeta, e DJ Kitten, vão atuar nomes como a norte-americana Kelela, o alemão Nils Frahm ou o multi-instrumentalista camaronês Vagabon.
O dia mistura o rock dos norte-americanos The War on Drugs, autores de “A Deeper Understanding”, que no início do ano ganhou o Grammy de Melhor Álbum Rock, com o dos canadianos Wolf Parade, a apresentar “Cry, Cry, Cry”.
Os londrinos Public Servie Broadcasting trazem “Every Valley”, editado em 2017, como mais recente representante da proposta ‘rock’ que transcende definições de género, sendo este último trabalho um álbum de conceito sobre a história da indústria mineira no País de Gales.
Segundo o escritor da maior parte das canções, J Willgoose, Esq., o disco assenta numa alegoria para as “comunidades abandonadas e negligenciadas por todo o mundo Ocidental”, e as faixas foram gravadas na antiga cidade industrial galesa de Ebbw Vale.
Os escoceses Mogwai atuam já depois da meia noite, mostrando o ‘pós-rock’ que os caracteriza, apresentando o novo disco, “Every Country’s Sun”, enquanto a música eletrónica, com presença significativa no certame, marca as últimas horas de festival, com Denis Sulta ou Talaboman, este o último artista a tocar, já pelas 04:00 de domingo.
A sétima edição do NOS Primavera Sound no Porto arrancou na quinta-feira, com concertos de Lorde, Father John Misty ou Jamie XX, com A$AP Rocky, Fever Ray, Vince Staples ou Grizzly Bear a subirem ao palco na sexta-feira.
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