Nascido em Harlem, em Nova Iorque, o membro do coletivo A$AP Mob estreia-se em Portugal, no Parque da Cidade, às 00:45, duas semanas após o lançamento do novo álbum "Testing", sucessor de "At. Long. Last. A$AP", de 2015, e "Long. Live. A$AP", disco de estreia em 2013, depois de aparecer nos radares do 'hip-hop' com a 'mixtape' "Live. Love. A$AP", no ano anterior.
Rakim Mayers, nome do nova-iorquino, colaborou por duas vezes com Vince Staples, que sobe ao palco principal às 22:45, havendo a possibilidade de ambos partilharem o mesmo espaço, ao som das faixas "Prima Donna" e "Samo".
O jovem 'rapper' de 24 anos, nascido em Compton, na Califórnia, tem levantado ondas desde o lançamento do álbum de estreia "Summertime'06", no qual as letras abrasivas e incisivas, audíveis em músicas como "Norf Norf", o consagraram como um narrador sem 'meias-palavras' de temas como a pobreza e o racismo.
Pela primeira vez em Portugal, Vince Staples vai apresentar o álbum aclamado pela crítica "The Big Fish Theory", do ano passado, marcado pelas sonoridades eletrónicas e 'avant-garde', lançado, curiosamente, depois de ter participado na faixa "Ascension", do recente trabalho dos Gorillaz, "Humanz".
Os nova-iorquinos Grizzly Bear e os neozelandeses Unknown Mortal Orchestra já são bem conhecidos do público portuense, somando, entre ambos, 13 presenças em território português, com a banda de "Can't Keep Checking My Phone" a estrear-se no festival às 01:00, depois de editar recentemente o quarto álbum, intitulado "Sex & Food".
"Painted Ruins", de 2017, é o nome do quinto álbum dos Grizzly Bear, que regressam ao Parque da Cidade do Porto, às 20:50, depois de cinco anos sem aumentar a discografia, iniciada em 2004, que conta com sucessos do 'indie rock' como "Two Weeks", "Knife" e "Gun-shy".
Como representantes do 'rock' mais 'pesado', destaque para o regresso dos The Breeders, que voltam após dez anos de ausência, notando-se também o pleno de presenças no festival dos Shellac, que ainda não falharam uma edição, e ainda os primeiros concertos do dia a cargo dos barcelenses Solar Corona e Black Bombaim, ambos às 17:00, embora em palcos diferentes.
Há ainda mais nomes a serem sublinhados, tais como o do produtor, baixista e compositor Thundercat, que já trabalhou em vários álbuns de artistas como Kendrick Lamar, Flying Lotus, Erykah Badu, entre outros, e que vem ao Primavera Sound depois de ter lançado "Drunk", no ano passado, álbum muito aplaudido pela crítica.
O produtor e DJ Four Tet encerra o palco Super Bock às 23:40, enquanto Fever Ray 'fecha' o palco SEAT, às 00:00, mas a festa ainda continua numa incursão eletrónica com 'sets' de Floating Points, Helena Hauff e ainda Marcel Dettman a encerrar a noite.
A sétima edição do NOS Primavera Sound no Porto continua hoje e termina no sábado, com passes gerais esgotados e bilhetes diários a custarem 60 euros. Sábado, o terceiro e último dia, encontra-se, porém, totalmente lotado.
Nesse dia vão marcar presença nomes como Nick Cave & The Bad Seeds, Public Service Broadcasting, Mogwai ou The War on Drugs.
Comentários