A noite promete ser animada, com o artista colombiano a subir ao palco principal às 22:15, que conquistou público e crítica e levou os ritmos latinos do ‘reggaeton’ para os ouvidos globais, além da América do Sul, com os álbuns “Energía”, de 2016, e o recente “Vibras”, de 2018.
Pouco depois, a encerrar o mesmo palco, é a vez da eletrónica de James Blake, artista que se consolidou graças ao recente longa-duração “Assume Form”, convidando artistas como André 3000, Moses Sumney, Travis Scott ou Rosalía, a espanhola que atua no último dia do evento.
No final da noite, no palco Primavera Bits, há mais sonoridades ‘tecno’, com Dr. Rubinstein, às 03:00, e Hellena Hauff, às 04:00, para os ‘resistentes’ que queiram dançar pela madrugada dentro.
Ainda antes, a encerrar um dos palcos secundários, os ‘repetentes’ Interpol regressam ao festival para apresentar “Marauder”, de 2018, o sexto álbum da banda nova-iorquina em 22 anos de existência.
Também de volta à cidade Invicta, cinco anos depois, está a australiana Courtney Barnett que promete agitar os festivaleiros ao final da tarde, pelas 19:50, com os ‘eternos’ Shellac, presentes nas oito edições, em ação pouco depois, às 21:00.
Noutros estilos, há ainda espaço para Liz Phair, uma das pioneiras do ‘indie rock’, a agressividade do ‘punk’ fica a cargo dos Fucked Up, enquanto o ‘hip hop’ fica entregue a JPEGMAFIA que promete impressionar com “Veteran”, uma referência ao tempo de serviço do norte-americano na Guerra do Iraque.
A começar o dia estarão dois portugueses, de concerto marcado para as 17:00, a música Surma, cujo último álbum, “Antwerpen”, data de 2017, e o ‘rapper’ Profjam, que se estreou já este ano em trabalhos de estúdio com “#FFFFFF”, enquanto Branko foi a ‘contratação’ de última hora, perante o cancelamento de Kali Uchis, atuando às 23:40.
No arranque do NOS Primavera Sound, o mau tempo que ameaçava ‘brindar’ o público com chuva não se fez sentir ao final da tarde, num primeiro dia marcado por concertos de Solange, Jarvis Cocker, a apresentar o projeto JARV IS, ou Stereolab, mas também por dois cancelamentos, casos da britânica Ama Lou, por problemas de saúde, e da sul-coreana Peggy Sou, que teve o voo cancelado de Berlim para o Porto, devido a condições meteorológicas.
O festival fecha no sábado, com as atuações de Erykah Badu, o brasileiro Jorge Ben Jor, a espanhola Rosalía ou Nina Kraviz, entre outros, arrancando pelas 17:00 com Lena D’Água e Primeira Dama.
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