Já era esperado, mas só esta segunda-feira se tornou oficial. A União Europeia de Radiodifusão (EBU), entidade organizadora do festival, confirmou que o Reino Unido será país anfitrião da Eurovisão em 2023.
Ucrânia venceu, em maio, o 66.º Festival Eurovisão da Canção, em Turim, Itália, com o tema “Stefania”, interpretado pelos Kalush Orchestra. Por ter vencido o concurso, a Ucrânia deveria ser no próximo ano o país anfitrião, tal como aconteceu em 2005 e 2017. No entanto, dada a atual situação do país, invadido pela Rússia em fevereiro, e visto que se trata de “uma das mais complexas produções televisivas no mundo, onde milhares de pessoas trabalham, e participam, no evento”, que precisa de 12 meses de preparação, não será possível a Ucrânia receber o concurso.
A decisão foi tomada depois de a EBU ter feito “uma avaliação completa e um estudo de viabilidade, que envolveu a [emissora pública da Ucrânia] UA:PBC e especialistas de várias áreas, incluindo em questões de segurança e proteção”.
De acordo com EBU, os relatórios de segurança apontaram para o "o risco extremo de ataques aéreos " e “alto risco de mortes em massa” como fatores de peso na sua posição.
Mesmo não recebendo o evento, a Ucrânia tem já um lugar garantido na final (assim como os ‘Big 5', os países que mais contribuem financeiramente para o concurso: França, Alemanha, Itália, Espanha e o Reino Unido).
De acordo com o comunicado, a escolha da cidade que será palco do evento começa já esta semana. E a lista de candidatas é longa: Aberdeen, Belfast, Birmingham, Brighton, Bristol, Cardiff, Edimburgo, Glasgow, Manchester, Leeds, Liverpool, Londres, Newcastle, Nottingham, Sheffield, Swindon e Wolverhampton.
A organização do evento ficará a cargo da BBC, a emissora que mais vezes teve essa responsabilidade na história da Eurovisão: a edição do próximo ano será a nova vez.
O 67.º Festival Eurovisão da Canção volta a acontecer em maio, não sendo ainda conhecidas as datas.
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