A palestra “La expulción de los jesuítas españoles en 1767: Aranga, Trigona e la ciudad de Perto de Santa María”, pelo académico correspondente Manuel Pacheco Albalate, no dia 11 de abril abre o plano até junho, das sessões da Academia Portuguesa de História (APH), que se realizam sempre às quartas-feiras pelas 15:00, no Palácio dos Lilases, ao Lumiar, em Lisboa, que serve de sede à instituição.
Manuel Pacheco Albalate, da Universidade de Cádis, em Espanha, é investigador do Grupo de Estudos Históricos Esteban Boutelou, e publicou um artigo, em 2006, na revista de Historia De El Puerto, sobre esta temática, intitulado “El Puerto en el extrañamiento de los jesuitas españoles en 1767”.
A outra sessão de abril realiza-se no dia 18, protagonizada pela catedrática brasileira Vera Tostes, ex-diretora do Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, e atual professora na Universidade Estácio de Sá, também nesta cidade brasileira, com a comunicação “Valentes Homens de Outrora”.
A académica correspondente é autora, entre outras obras, de “Títulos e Brasões: Sinais da Nobreza” (1996) e “Da Fortaleza ao Maior Museu de História Brasileiro” (1999).
Em maio estão previstas cinco sessões, a primeira pelo major-general Adelino Matos Coelho, académico honorário que apresentará, no dia 02, a comunicação “O Movimento dos capitães e a queda do ‘Estado Novo’”, seguindo-se, no dia 09, uma comunicação pelos catedráticos Béatrice Pèrez e Francesco Guidi-Bruscoli, académicos correspondentes, sobre a comunidade genovesa na Andaluzia, no sul de Espanha, na 1.ª metade do século XVI, e sobre o banqueiro e mercador florentino Bartolomeo Marchionni, que se estabeleceu em Lisboa, por volta de 1468.
As outras comunicações de maio são sobre “Portugal e as Obediências Pontifícias durante o Cisma do Ocidente” (1378-1417), pelo padre Francisco Mendes, no dia 16, sobre o Monte do Bom Jesus de Braga e as origens do património mundial, pelo arcebispo de Braga, Jorge Ortiga, no dia 23.
A última sessão de maio realiza-se no dia 30, excecionalmente, na Universidade de Évora, sobre as sociedades comerciais e o seu financiamento na Idade Média, por Filipe Themudo Barata.
Em junho estão previstas três sessões: no dia 06 o catedrático João Almeida Flor fala sobre Francisco Costa e a sua importância na historiografia de Sintra, no dia 20 realiza-se uma sessão extraordinária evocativa do Dia de Camões (10 de junho), pelas académicas Maria Isabel Gonçalves e Margarida Garcez Ventura, e, finalmente, no dia 27, António Montes Moreira, bispo emérito de Miranda-Bragança, apresenta uma comunicação sobre o estatuto civil dos institutos religiosos em Portugal, no século XX.
A APH foi fundada em 1720, por D. João V, e restaurada em 1936, sendo atualmente presidida pela historiadora Manuela Mendonça.
Segundo o sítio da APH na Internet, esta é uma "instituição científica de utilidade pública, reunindo especialistas que se dedicam à reconstituição documental e crítica do passado, materializada na organização de eventos e publicações, nomeadamente de fontes e obras que, com o necessário rigor científico, facilitem a todos os portugueses o conhecimento da sua História".
A APH "desenvolve a sua atividade visando a permanente valorização e conhecimento do passado histórico português, com critério de isenção, mas sempre cultivando a importância da identificação de um povo com a gesta dos seus antepassados", e é um órgão consultivo do Governo em matérias da sua competência.
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