Pela editora Gradiva, sai esta semana o livro de Anselmo Borges “Francisco: Desafios à Igreja e ao Mundo”, que revela um papa que “não tem deixado de surpreender”, desde que “foi escolhido para liderar os destinos da Igreja”.
“Pela forma como enfrenta os desafios. Pelos próprios desafios que lança. Nestes textos, o autor também desafia o leitor a perceber melhor o homem que o Papa é, as ideias que defende, os perigos e as dificuldades que enfrenta (dentro e fora da Igreja), as mudanças que pretende fazer. Sem rodeios. Com inteligência”, diz a editora.
“Só Uma Noite, Markovitch”, da jovem escritora israelita Ayelet Gundar Goshen, conta a história de um grupo de vinte homens que partem de Israel para a Europa, onde os aguardam vinte mulheres para casarem, num estratagema que visa permitir que elas fujam e emigrem para Israel.
O combinado é que, à chegada, o casamento seja anulado, mas Bela Zeigerman é uma mulher belíssima e Yaakov Markovitch não lhe dá o divórcio, obrigando-a a manter anos de uma ligação não consumada. Um romance inspirado em acontecimentos reais inscritos na História de Israel.
De Jorge Arrimar chega o livro “Rotas Circulares. Um olhar poético sobre o mundo”, fragmentos poéticos que têm no centro o amor a uma cidade da qual o poeta partiu, aos instantes fugazes vividos e às pessoas conhecidas e desconhecidas que fazem parte da sua memória, como é explicado no prefácio da obra editada também pela Gradiva.
A Cavalo de Ferro vai editar três livros do escritor português Ferreira de Castro: “A Tempestade”, “A Selva” e “Emigrantes”, este último uma edição de luxo limitada, comemorativa de 100 anos de vida literária, em capa dura revestida a tela imperial, com baixo-relevo e estampa a quatro cores, de original do pintor Darocha, e sobrecapa em papel transparente.
A editora Cavalo de Ferro reedita e publica também esta semana livros de dois Prémios Nobel da Literatura, a sueca Selma Lagerlöf e o italiano Luigi Pirandello.
Da escritora sueca, a primeira mulher a ganhar o Nobel, chega “A Saga de Gösta Berling”, traduzido do original sueco por Inga e Miguel Gullander, um romance que cruza várias épocas e relatos que vão desde a lenda fantástica ao romance psicológico, da aventura histórica à parábola moral, seguindo a estrutura do tema do homem dividido entre o bem e o mal.
“O Tesouro”, com tradução do original sueco por Liliete Martins, é o outro romance de Lagerlöf que a Cavalo de Ferro reedita e que faz parte do Plano Nacional de Leitura, recomendado para o 3.º ciclo, uma história de um barco encalhado numa pequena cidade costeira, dos seus tripulantes e de uma estalajadeira, misturando intriga, suspense, paixões e justiça.
De Luigi Pirandello é reeditado “Um, Ninguém e Cem Mil”, traduzido do italiano por Margarida Periquito, um livro que tem na base da história a hilariante descoberta de um nariz imperfeito.
Da Editorial Caminho, chancela da Leya, chegam esta semana às livrarias os livros “Encontros que a Memória Guarda”, de Alfredo Duarte Costa, e “Olhos Tropeçando em Nuvens e Outras Coisas”, de João Pedro Mésseder e Rachel Caiano.
Para a próxima semana é esperado o livro “Da Restauração ao Ouro do Brasil”, sexto volume da História de Portugal, de António Borges Coelho.
O livro de de Alfredo Duarte Costa, “Encontros que a Memória Guarda”, decorre sobretudo nos bastidores da vida diplomática, tendo como pano de fundo embaixadas e visitas de Estado.
“Olhos Tropeçando em Nuvens e Outras Coisas”, por seu lado, é um livro dirigido ao público mais jovem, entre os 07 e os 09 anos, e debruça-se sobre os olhares que em vez de só deslizarem pelo telemóvel, “tropeçam” em tudo o que está a vista, sejam nuvens, pessoas, bolas ou patas de aranha.
“Da Restauração ao Ouro do Brasil” abre com o golpe de Estado que rompeu o elo constitucional que ligava Portugal às nações de Espanha, de Itália e da Flandres, e restabeleceu a independência política, perdida em 1580.
Sucede aos cinco volumes anteriores da História de Portugal, publicados desde 2010: “De onde viemos”, “Portugal medievo”, “Largada das naus”, “Na esfera do mundo” e “Os Filipes”.
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