A DGPC e a Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova formalizam hoje às 11:30, em Conímbriga, “um protocolo de cooperação que tem por objetivo o alargamento da área visitável do complexo arqueológico de Conímbriga”, lê-se num comunicado da DGPC.
No âmbito deste acordo, a DGPC “compromete-se a elaborar os projetos para intervenção no complexo arqueológico, inseridos na área classificada como Património Nacional”, enquanto a autarquia vai apresentar “uma candidatura a fundos comunitários do programa Centro 2020, assumindo a DGPC a respetiva contrapartida nacional”.
O alargamento da área visitável era um desejo antigo, segundo a DGPC, “cuja concretização vai trazer valorização acrescida a este conjunto monumental”, que atualmente tem a descoberto apenas um sexto da sua área.
O sítio de Conímbriga é povoado desde a pré-história, mas a ocupação pelas tropas romanas em 139 antes de Cristo, tornou-o uma das mais prósperas urbes da província da Lusitânia.
No século III, sob o Governo do imperador Augusto, a cidade cresceu urbanisticamente, e datam deste período as principais estruturas nomeadamente o forum, o anfiteatro e as termas.
As “Ruínas de Conímbriga” são conhecidas desde o século XVI, datando de 1899, as primeiras sondagens e os primeiros levantamentos de mosaicos.
Em 1929 iniciaram-se escavações e, nas décadas seguintes, os trabalhos de reconstituição e consolidação das ruínas.
O Museu Monográfico de Conímbriga foi criado em 1962.
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