“Eu tenho interpretado várias canções das produções Disney, mas é a primeira vez que vou fazer um espetáculo cujo alinhamento é apenas essas canções, algumas até que não interpretei, mas que gosto e fazem parte desse universo musical”, disse a cantora à agência Lusa.
Rita Guerra atua no domingo de manhã acompanhada pela Banda Filarmónica Academia Almadense e o alinhamento conta com canções dos filmes “A Bela e o Monstro” e “O Rei Leão”, entre outros.
No mesmo dia e no mesmo palco, instalado no Parque Urbano da Caparica, atua o duo Mão Verde, Capicua e Pedro Geraldes, que nesta atuação conta com António Serginho, nas percussões e teclado, e Francisca Cortesão, na voz e baixo.
Um projeto destinado ao público infanto-juvenil que nasceu da necessidade de criar repertório novo para um espetáculo no Teatro S. Luiz, em Lisboa, e que “se veio a tornar uma coisa mais séria, no qual se trabalha a lengalenga tradicional, a cantilena, e o rap”, explicou à Lusa Capicua.
“À preocupação melódica, as letras das canções incluem temas de atualidade e procuram transmitir uma mensagem, seja a preocupação ecológica seja a de solidariedade”, disse.
O projeto Mão Verde vai apresentar n’O Sol da Caparica temas do álbum saído o ano passado, e “alguns novos”, antecipou Capicua à Lusa.
A programação de domingo, entre as 10:00 e as 18:00, é totalmente dedicada ao universo criativo infanto-juvenil e inclui “Palavra Cantada”, de Sandra Peres e Paulo Tati, um projeto com cerca de 20 anos, nascido no Brasil, e que segundo os criadores, pretende “desafiar e despertar as crianças, tentado abordar de uma forma lúdica, sensível e com humor, temas tão essenciais como a ecologia, a alimentação saudável e a higiene”.
O duo vai interpretar, entre outras as canções “Lava as Mãos”, “Coloridos” e “Caranguejo, o Cravo e a Rosa”.
O Festival O Sol da Caparica acontece de quinta-feira até ao próximo domingo na Costa de Caparica, no concelho de Almada, e a programação divide-se por sete espaços, um deles exclusivamente dedicado à dança, e este ano maior que nas edições anteriores, incluindo a participação, entre outros, de Pete Tha Zouk, Trevo, Sean Riley & The Slowriders, Virgul, Os Tubarões, Bispo, Samuel Úria e os Trovante.
No palco principal, atuam ao longo dos três primeiros dias Mariza, Tais Quais, Xutos & Pontapés, Carlos do Carmo, António Zambujo, Os Tubarões e Teresa Salgueiro, o intervalo entre cada uma das atuações é preenchido por vídeos do Monstra - Festival de Animação de Lisboa.
“Uma opção pela estética”, assinalou à Lusa António Miguel Guimarães, diretor artístico do certamente, acrescentando que “os patrocinadores, sem os quais o festival não sobrevive têm o seu lugar, mas é mais interessante exibir um filme animado entre cada atuação, que pode até ser motivo para uma conversa com o parceiro do lado”.
Segundo António Miguel Guimarães, está prevista a exibição de cerca de 200 filmes animados, que foram apresentados no Monstra.
Um espaço do certame é totalmente dedicado aos praticantes de ‘skate’ e outro, já com cerca de 60 tendas, dedicado ao surf, e ainda o ‘Lounge Floresta’ onde estará patente a exposição “Ruar” do ilustrador Pedro Lourenço e se apresenta “Folclore Digital”, por VJ Suave.
No total, segundo a organização, nestes quatro dias, está previsto a atuação 30 artistas em quatro palcos, num total de 11 horas de música.
A programação d'O Sol da Caparica está disponível em www.osoldacaparica-festival.pt.
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