O festival esteve previsto, até à véspera da sua realização, para o Estádio do Restelo, também em Lisboa, mas mudou-se para o Parque das Nações “devido a uma falha de segurança detetada [na quarta-feira de manhã] na estrutura do palco montado no Estádio do Restelo”, anunciou a organização na quarta-feira.
Com origem em Vagos, em 2009, a 10.ª edição do festival de rock e metal chega à Altice Arena depois da última em Corroios (em 2017) e do interregno em 2018, com dois nomes fortes e também algumas bandas portuguesas como Rasgo, Thormenthor, Wako e Moonspell.
A banda liderada por Corey Taylor esteve sem atuar em Portugal precisamente desde o ano de estreia do VOA, na altura no Alive, em Oeiras, regressando a solo português um mês antes do lançamento do sexto disco de originais, intitulado “We Are Not Your Kind”, que sucede a “.5: The Gray Chapter”, de 2014.
Os nove mascarados de Des Moines, no estado norte-americano do Iowa, que já levam duas décadas de existência, sobem ao palco pelas 23:00, com as atuações por toda a Europa nas semanas anteriores a deixarem antever a interpretação de temas como “Surfacing”, “People=Shit”, “The Heretic Anthem”, “Duality” e “(Sic)”, terminando depois a digressão em Espanha, antes de seguir para os Estados Unidos.
Os concertos de Rasgo, While She Sleeps, Thormentor, Trivium e Arch Enemy antecedem a atuação de Slipknot.
Quanto aos Slayer, de Tom Araya e Kerry King, o fim da carreira foi anunciado em janeiro, após 37 anos enquanto banda, 12 álbuns editados e perto de 3.000 concertos, passando agora pela capital portuguesa na digressão final iniciada a 10 de maio, nos Estados Unidos.
Na sexta-feira encerram o festival também pelas 23:00, depois de Wako, Cane Hill, Moonspell, Gorija e Lamb of God se mostrarem ao público português.
As portas do recinto abrem pelas 15:00, com os passes custarem 75 euros e os bilhetes diários 50 euros.
A organização alertou que não é permitida a entrada a uma série de objetos, desde mochilas e malas a garrafas, latas e copos, sendo igualmente proibido ‘moshing’ e ‘crowd surfing’.
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