A nova digressão começa a 12 de março em Newcastle, no Reino Unido, e estender-se-á até maio, com passagem por França, Suíça, Alemanha e Espanha. Grande parte das datas concentra-se em março.
The Legendary Tigerman, ou seja, Paulo Furtado, editou "Misfit" em janeiro de 2018 no mercado português e desde então tem sido lançado de forma faseada noutros países, como Espanha, França, Brasil e Estados Unidos.
Com "Misfit", tem passado o último ano em palco, atuando em Portugal e no estrangeiro, o que faz com que esta seja apresentada como "a maior digressão internacional" de The Legendary Tigerman.
Segundo a promotora, o músico já esteve por duas vezes em França e passou pelo Reino Unido, Suíça, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Espanha, Brasil, Macau e China.
"Misfit" foi composto durante uma viagem de Paulo Furtado aos Estados Unidos com o realizador Pedro Maia e a fotógrafa Rita Lino.
Na altura fizeram um filme, "Fade into nothing", que serviria de inspiração, juntamente com a própria viagem, para a composição dos temas novos. Paulo Furtado voltou aos Estados Unidos mais tarde, já com os músicos Paulo Segadães e João Cabrita, e gravou o álbum no estúdio Rancho de la Luna, em Joshua Tree, Califórnia.
"Escrevi todas as canções enquanto estava em rodagem e dentro desta mentalidade do 'misfit' [desenquadrado]. Quando usas uma máscara continuas a ser tu que está por detrás dessa máscara. A maior parte das coisas foram escritas por mim, com os diários, que se cruzavam com as letras", contou na altura à agência Lusa.
Influenciado pelos blues americanos, pelo punk e pelo rock'n'roll, Paulo Furtado admitiu que só recentemente quis gravar nos Estados Unidos, por receio de redundância e de não ter certezas absolutas da linguagem que queria seguir. "Precisei destes anos para ter essa certeza", disse.
Com "Misfit", o 'one man band' "continua mais ou menos mascarado" no meio deste trio, com o baterista Paulo Segadães e o saxofonista João Cabrita, e que se alarga a quarteto, ao vivo, com o baixista Filipe Rocha.
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