“O Conselho Superior do Ministério Público deliberou nomear, em comissão de serviço, para o lugar de procurador-geral distrital de Lisboa o procurador-geral adjunto Amadeu Guerra”, confirmou a Procuradoria-geral da República à agência Lusa.
Amadeu Guerra ia terminar o mandato no DCIAP em março de 2019, tendo iniciado funções em 2013, sucedendo a Cândida Almeida.
Segundo o jornal online Observador, Amadeu Guerra foi eleito com 12 votos a favor e sete contra.
Recentemente, numa entrevista, Amadeu Guerra disse estar tranquilo quanto ao seu desempenho à frente do DCIAP.
"O trabalho dos últimos seis anos foi muito extenuante, com investigações muito complexas e com elevada exposição pública, situação que exige uma dedicação constante, muitas vezes com prejuízo pessoal e familiar para todos os magistrados do DCIAP. Procurámos responder às expectativas e à pressão do cumprimento dos prazos que, no dia a dia, nos foi colocada", afirmou o magistrado à revista Sábado.
Durante a sua liderança, o DCIAP investigou casos como a "Operação Marquês", "Vistos Gold", o desaparecimento das armas em Tancos, “Operação Aquiles”, “Operação Fizz”, casos de terrorismo, processo da EDP, processo Monte Branco e o caso BES, entre outros.
Maria José Morgado, de 67 anos, sai da procuradoria-geral Distrital de Lisboa depois de ter pedido a jubilação.
A magistrada entrou para o Ministério Público (MP) em 1979 e pouco tempo depois foi colocada no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.
Após um longo período nos juízos criminais, Maria José Morgado passou para a direção de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira onde esteve durante dois anos.
A magistrada ocupava o cargo de procuradora-geral distrital de Lisboa desde 2015, tendo substituído a ministra da Justiça Francisca Van Dunem, depois de oito anos como diretora do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.
[Notícia atualizada às 14h53]
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