Do encontro, no qual irão também participar os chefes de Governo dos 16 estados federados da Alemanha, não deverá sair já um acordo formal, mas servirá para acertar detalhes e colocar ainda mais pressão sobre as farmacêuticas BioNTech/Pfizer, Moderna e a AstraZeneca, segundo a agência Efe.
“As pessoas estão totalmente desorientadas. Tem de ser criado, de uma vez por todas, um plano de abastecimento fiável para as próximas semanas e meses”, defendeu o chefe de governo da Baviera, Markus Söder, citado pelo jornal alemão ‘Augsburger Allgemeine’.
A campanha de vacinação na Alemanha, que teve início em finais de dezembro, tem sido marcada por várias polémicas, nomeadamente a lentidão do seu arranque, a escassez de vacinas, problemas burocráticos e conflitos com as farmacêuticas.
Até à manhã de sábado, mais de 2,7 milhões de pessoas já tinham recebido na Alemanha, pelo menos, a primeira dose da vacina contra o SARS-CoV-2, segundo os últimos dados oficiais.
A Alemanha registou 11.192 novos casos de SARS-CoV-2 e 399 mortes relacionadas com a covid-19 nas últimas 24 horas, mantendo a tendência de queda dos principais números da pandemia, segundo o Instituto Robert Koch (RKI).
O país soma um total de 2.216.363 casos de infeção pelo novo coronavírus e 56.945 mortes com ou de covid-19 (2,5%).
Apesar desta tendência, o Governo alemão e os estados federais não pretendem relaxar as atuais restrições, porque o objetivo é reduzir a incidência cumulativa abaixo de 50 por 100.000 habitantes, para ser possível rastrear todas as infeções e quebrar as cadeias de contágio.
Lazer, cultura, desporto e a restauração estão fechados desde novembro. Em meados de dezembro, o comércio não essencial e as escolas também foram fechados. Outras restrições foram sendo progressivamente reforçadas.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.219.793 mortos resultantes de mais de 102,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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