"Boas notícias: segundo alguns relatos, a próxima administração de Donald Trump está preparada para declarar estado de emergência nacional e usar recursos militares para combater a invasão (permitida pelo presidente Joe Biden) através de um programa de expulsões em massa" — escreveu Tom Fitton, diretor da organização conservadora Judicial Watch, na plataforma Truth Social, que pertence ao republicano.

Donald Trump, que assumirá o cargo a 20 de janeiro, respondeu à mensagem com um "é verdade!".

Associações que disponibilizam apoio a migrantes:

JRS Portugal — O gabinete jurídico "tem como objetivo assessorar juridicamente os utentes no seu processo de regularização, bem como emitir pareceres e orientações técnicas internas em matérias de Lei de Estrangeiros, Lei de Asilo e legislação acessória". Saiba mais aqui.

Renovar a Mouraria — Centrada na freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa, esta associação ajuda com os processos de regularização de quem "vive, trabalha, estuda ou tem filhos que estudam" naquela zona. Conheça o projeto aqui.

Lisbon Project — Este projeto tem como objetivo "construir uma comunidade que integra e capacita migrantes e refugiados". Nesse sentido, tem também disponível um gabinete de apoio jurídico. Fique a par de tudo aqui.

Mundo Feliz — Esta associação ajuda os imigrantes no processo de regularização em Portugal e também na procura de emprego, entre outros serviços. Saiba mais aqui.

Linha de Apoio ao Migrante — Esta linha "tem como principal objetivo responder de forma imediata às questões mais frequentes dos migrantes, disponibilizando telefonicamente toda a informação disponível na área das migrações e encaminhando as chamadas para os serviços competentes". Contactos: 808 257 257 / 218 106 191. Mais informações aqui.

A Guarda Nacional é um corpo militar sob o comando do governador de cada estado, que pode ser convocada para a proteção do país em caso de conflito, ou desastre.

Em abril, Trump declarou que a força "deveria ser capaz" de assumir as expulsões de migrantes em situação irregular.

"Se não for o caso, usarei o exército", ou seja, as tropas federais, disse em declarações à revista Time.

Desde a vitória nas eleições presidenciais de 5 de novembro, o republicano de 78 anos tem avançado rumo à aplicação das expulsões em massa de migrantes, que acusa de envenenar "o sangue" dos Estados Unidos, de "infetar" o país, de comer animais de estimação, de serem "assassinos" e "selvagens", entre outros insultos extremos.

Nos últimos dias, Trump nomeou Tom Homan como "czar da fronteira". Não detalhou em que consistirá o trabalho do ex-diretor da agência responsável pelo controlo da imigração (ICE) durante o seu primeiro mandato, mas a forma como lhe chama fala por si só.

As associações de defesa dos direitos humanos manifestam preocupação com o destino dos mais de 11 milhões de migrantes em situação irregular nos Estados Unidos.

Muitos economistas também alertaram que uma expulsão em massa acarretaria um custo exorbitante e teria um impacto devastador na economia dos Estados Unidos, que já sofre com a escassez de mão de obra, noticia a AFP.