"Ouvi com muita atenção o discurso, e com agrado, porque pudemos constatar que muitos temas aqui trazidos pelo novo líder do PSD vão na linha do trabalho que o CDS tem vindo a fazer, consistentemente e há muitos anos, e de forma mais intensa de há dois anos a esta parte, em que nos temos focado nas preocupações do dia-a-dia", afirmou Assunção Cristas
Após ouvir a intervenção de Rui Rio, no Centro Congressos de Lisboa, a líder do CDS recusou que haja uma ocupação do espaço dos centristas e sublinhou que os dois partidos devem trabalhar para no seu conjunto terem os 116 deputados que compõem a maioria do parlamento.
Assunção Cristas salientou a "boa convergência de pensamento" com as preocupações de Rui Rio que ficaram hoje patentes, sejam as questões da saúde, da educação, da natalidade, às questões do envelhecimento ativo, do interior, da coesão territorial.
As imagens que marcaram o 37.º congresso do PSD
"Temos aqui um partido que é um partido amigo, que é um partido parceiro, com o qual esperamos poder derrotar as esquerdas unidas e ter uma verdadeira alternativa para os portugueses no futuro", declarou.
A presidente centrista desejou que a liderança de Rui Rio "seja bem-sucedida", para "um PSD forte".
"Também a trabalhar para ter um CDS muito forte, e entendemos que os dois em conjunto podemos fazer a diferença em Portugal", disse.
Assunção Cristas insistiu que a coincidência de temas é positiva: "Quer dizer que aquilo que o CDS vem falando e muitas vezes não é porventura tão valorizado por todos, com duas vozes a dizer o mesmo será certamente mais valorizado".
A líder do CDS foi ao encerramento do Congresso do PSD acompanhada pelos vice-presidentes Adolfo Mesquita Nunes e Nuno Melo, e pelo deputado e dirigente Álvaro Castelo Branco.
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