A estação dos correios da Araucária, em Vila Real, consta da lista de 22 lojas que a administração dos CTT confirmou que quer fechar em breve.
O presidente da Câmara de Vila Real, o socialista Rui Santos, disse à agência Lusa que foi surpreendido com a notícia do encerramento até porque, salientou, a loja em causa “possui muitos clientes”.
Este fecho, segundo o autarca, prejudica toda a população vila-realense, e vai levar, na sua opinião, à sobrecarga da estação situada na avenida Carvalho Araújo, no centro da cidade.
No centro histórico da cidade, é normal formarem-se longas filas de espera para atendimento nos correios e o estacionamento é pago.
Rui Santos disse não que não quer acreditar que “que seja verdade” e que “os CTT vão cometer tal erro”.
O presidente referiu ainda que vai pedir uma audiência à empresa e alertar o Governo para esta situação porque, segundo frisou, se é este “o caminho que os CTT querem seguir então há que retirar à empresa o serviço público”.
A notícia do encerramento da loja da Araucária, localizada na zona da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e próxima do centro comercial, apanhou também de surpresa os funcionários e os muitos clientes que esta tarde ali se deslocaram.
De acordo com um esclarecimento enviado às redações, os CTT referiram que o encerramento destas 22 lojas "não coloca em causa o serviço de proximidade às populações e aos […] clientes, uma vez que existem outros pontos de acesso nas zonas respetivas que dão total garantia na resposta às necessidades face à procura existente".
Em causa estão os seguintes balcões: Junqueira, Avenida (Loulé), Universidade (Aveiro), Termas de São Vicente, Socorro (Lisboa), Riba de Ave, Paços de Brandão (Santa Maria da Feira), Lavradio (Barreiro), Galiza (Porto), Freamunde, Filipa de Lencastre (Belas), Olaias (Lisboa), Camarate, Calheta (Ponta Delgada), Barrosinhas (Águeda), Asprela (Porto), Areosa (Porto), Araucária (Vila Real), Alpiarça, Alferrarede, Aldeia de Paio Pires e Arco da Calheta (Madeira).
Os CTT adiantam que, numa primeira fase, o encerramento das 22 lojas está sob "consulta" da Comissão de Trabalhadores, "seguindo-se então o contacto com as entidades locais".
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