“Por agora temos 320 trabalhadores nas duas localizações e no final do ano queremos acelerar até perto de 600, e além disso no futuro”, disse o diretor de informação da BMW, Klaus Straub, à Lusa, à margem da inauguração dos escritórios da Critical TechWorks, uma parceria entre a BMW e a Critical Software, em Lisboa.
Questionado sobre se pretende investir noutras cidades portuguesas além de Lisboa e Porto, o responsável disse que “no setor tecnológico o desenvolvimento é sempre de um dia a seguir ao outro”, e que a empresa “não planeia para os próximos 10 anos”.
“Queremos desenvolver estas duas localizações [Lisboa e Porto] de uma forma forte, para que exista um trabalho estável por si, e depois veremos”, explicou.
Já Cristoph Grote, vice-presidente da área de eletrónica da BMW, garantiu que a empresa vai “crescer” em Portugal, “com um máximo de pessoas competentes e perfeccionistas”, e que quer ficar no país “a longo prazo”, já que encontrou “muito talento”, “mentalidade”, “personalidade” e “perseverança”.
Durante a cerimónia de inauguração, o presidente da Critical Software, Gonçalo Quadros, disse, sem adiantar valores concretos, que a empresa cresceu 40% em 2018. Em 2017, a empresa registou um lucro de 32 milhões de euros.
Klaus Straub explicou ainda que o centro lisboeta estará em conexão permanente com os do Porto, Munique, África do Sul, Ásia e América.
Por sua vez, o secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, salientou que o país, na área tecnológica, está “perante uma grande oportunidade que não pode desperdiçar”, pelo facto de a “revolução digital” ser a “primeira revolução industrial que não depende de matérias primas ou localização”.
O grupo BMW detém 51% da CriticalTechWorks, que desenvolve ‘software’ para automóveis, envolvendo, por exemplo, tecnologias de inteligência artificial para carros autónomos.
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