Os bombeiros adiaram a cobrança de taxas aos hospitais pela retenção das macas nas urgências, após ter sido marcada a reunião de hoje.
Em declarações aos jornalistas, na semana passada, à saída de uma reunião com o diretor executivo do SNS (DE-SNS), o presidente da LPB, António Nunes, manifestou esperança numa solução estrutural.
A reunião vai realizar-se nas instalações da DE-SNS, no Porto.
De acordo com a mesma fonte, a DE-SNS reconheceu “o trabalho imprescindível dos bombeiros”.
António Nunes adiantou na ocasião que seriam enviadas “cinco ou seis propostas concretas” à DE-SNS, mas não confirmou se entre essas propostas está a criação de mecanismos de retaguarda aos hospitais, estruturas semelhantes às que foram montadas durante a pandemia da covid-19.
A LPB aprovou a aplicação de taxas aos hospitais pela retenção das macas de ambulâncias nas urgências, se não for apresentada uma solução pela direção executiva do Serviço Nacional de Saúde.
No final de uma reunião do Conselho Executivo da LPB realizada em Gouveia, no distrito da Guarda, o presidente da Liga descreveu que a decisão foi no sentido de “por cada duas horas após a primeira hora” serem aplicados 50 euros, no segundo bloco de duas horas 100 euros, no terceiro bloco de duas horas 150 euros e depois 150 euros por cada duas além dessas.
Em Cantanhede, no distrito de Coimbra, também na segunda-feira, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, considerou incompreensível que os hospitais não encontrem um sistema para evitar a retenção de macas dos bombeiros.
Além das regiões do Porto, Lisboa e Coimbra, segundo o presidente da LPB, inspiram preocupação situações em Setúbal e Santarém.
A nível nacional, as corporações de bombeiros têm 450 ambulâncias disponíveis para o serviço pré-hospitalar.
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