O documento assinado pelo Presidente do Brasil, Michel Temer, e pelo seu homólogo russo, Vladimir Putin, contém a promessa de se esforçarem para contribuir para "relações internacionais mais justas, democráticas e multipolares baseadas em um papel central das Nações Unidas, o primado do direito internacional e ação coletiva".
Em conferência de imprensa realizada após o encontro, Michel Temer voltou a reforçar a agenda económica da viagem, referindo que teve uma reunião muito produtiva com Vladimir Putin.
"Tivemos uma reunião muito produtiva. Nós renovámos uma parceria muito estratégica de dois países de grande extensão, de grande população e de grande expressão económica", disse o Presidente brasileiro.
Além de falar sobre assuntos económicos, o Presidente referiu-se às semelhanças entre o Brasil e a Rússia e avaliou de forma positiva os diálogos entre os países em encontro e reuniões do BRICS, do G20 e da Organização das Nações Unidas.
Já Vladimir Putin destacou o papel dos empresários russos que, considerou, investem muito no país sul-americano, principalmente no setor de infraestruturas, energia e nas ferrovias.
"O empresariado russo está a investir de maneira ativa no Brasil. Os investimentos russos no Brasil superaram 1,5 mil milhões de dólares (1,35 mil milhões de euros)", frisou Putin.
O Presidente russo disse que as empresas russas de energia e transporte esperam aumentar as suas operações no Brasil.
O Brasil tem várias estações terrestres do sistema de navegação por satélite GLONASS da Rússia, um rival do sistema GPS dos Estados Unidos, e Temer disse que o seu país poderá acolher ainda mais.
Antes do encontro com Vladmir Putin, o Presidente brasileiro teve reuniões com a presidente do Conselho da Federação da Rússia, Valentina Matvienko, e com o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev.
Comentários