Segundo dados anuais do INE sobre Cultura, este aumento das despesas totais deveu-se a um maior financiamento na área das artes do espetáculo (30,7%), nas artes visuais (22,7%), no património cultural (19,4%) e em atividades interdisciplinares (12,4%).
Ainda assim, apesar do aumento, as despesas em atividades culturais e criativa representaram 5,6% no orçamento de 2017 da generalidade das câmaras municipais.
Em 2017, a administração local afetou 125 milhões de euros de despesas para atividades interdisciplinares, sobretudo para o apoio a entidades culturais e criativas.
As artes do espetáculo absorveram 114,9 milhões de euros (mais 27 milhões de euros face a 2016), destacando-se os espetáculos de música e de teatro com 33,5% e 14,6%, respetivamente.
Os dados revelam ainda que as câmaras municipais tiveram mais 15,3 milhões de euros, para um total de 94,2 milhões de euros, para despesas com Património Cultural, em particular, com museus (55,4%) e com os monumentos, centros históricos e sítios protegidos (16,3%).
Às bibliotecas e arquivos foram atribuídos 70,6 milhões de euros, mais 4,2 milhões de euros do que em 2016.
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