O tufão era acompanhado por ventos de 155 quilómetros por hora quando tocou terra na quarta-feira à noite no leste da ilha de Luzon. Deixou hoje o arquipélago por oeste, continuando o seu curso pelo mar do sul da China.
As autoridades alertaram para o risco de deslizamentos de terras e de ondas altas no litoral.
Na capital filipina, com 12 milhões de habitantes, a precipitação intensa transformou algumas ruas em rios.
Num dos bairros mais afetados, Marikina City, elementos da Cruz Vermelha das Filipinas utilizaram barcos para socorrer pessoas presas nas suas casas. A água em algumas ruas atingia a altura da cintura, segundo a agência France Presse.
Um responsável da Proteção Civil indicou que as chuvas provocadas pelo Vamco estiveram “próximas do volume” das da tempestade tropical Ondoy, em 2009, que causou centenas de mortos, considerando que as inundações podem agravar-se porque os cursos de água já estão cheios.
Pelo menos duas pessoas morreram e quatro estão desaparecidas na província de Camarines Norte, segundo o balanço da Proteção Civil divulgado hoje. Oito pessoas ficaram feridas.
As escolas, fechadas desde o início da pandemia do novo coronavírus em março, e os ginásios servem de centros de abrigo de emergência e receberam cerca de 180.000 pessoas, indicou o mesmo serviço.
Uma média de 20 tempestades e tufões atingem as Filipinas anualmente, devastando colheitas e infraestruturas e contribuindo para manter milhões de pessoas na pobreza.
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