Os 195 mortos nos hospitais são menos que os 242 comunicados no sábado, e também os registados nos dias anteriores. No entanto, as autoridades sanitárias apenas transmitem as mortes nas residências em dois dias por semana, à terça-feira e sexta-feira.
No total, morreram 53.354 pessoas com covid-19 nos hospitais, e 22.703 em residências.
Na página na Internet sobre as estatísticas da pandemia, o Governo indicou que nas últimas 24 horas foram confirmados 19.235 novos casos de infeções (24.392 no sábado), um número inferior à média desde há várias semanas, mas ainda está cima dos 20.000 diários.
Desde o início dos registos há um ano, foram contabilizados 3.197.144 casos de covid-19 em França.
Em relação à situação nos hospitais, o número de doentes voltou a aumentar hoje, apesar uma ligeira descida no sábado, com um total de 27.613, mais 331 internamentos num dia.
A evolução também foi semelhante nas unidades de cuidados intensivos, com mais 45 doentes, num total de 3.158.
A França agravou hoje as restrições no combate à propagação da pandemia, com o encerramento quase total das fronteiras aos viajantes que não pertencem ao Espaço económico europeu, à exceção de um “motivo imperioso”.
Foi ainda imposta a obrigatoriedade de um teste PCR negativo para entrar no país, por via aérea, marítima, estrada ou caminho de ferro.
Os centros comerciais com mais de 20.000 metros quadrados estão encerrados por tempo indeterminado (cerca de 400 em todo o país), apesar de se manterem abertas as lojas de produtos alimentares, incluindo supermercados, e as farmácias.
O executivo pretende que estas novas medidas, onde também se inclui o recolher obrigatório entre as 18:00 e as 06:00, permitam evitar uma escalada nos contágios e evitar um terceiro confinamento no imediato.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.219.793 mortos resultantes de mais de 102,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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