Em declarações aos jornalistas no final da sessão comemorativa do Dia do Município de Gouveia, António Lacerda Sales referiu que o objetivo do Governo é “continuar a testar, não só em lares, mas em muitos segmentos da atividade económica e não só”.
“Queremos também testar professores nas escolas, porque é muito importante para que se dê início ao ano letivo o mais normal possível e com a maior segurança possível”, frisou.
O secretário de Estado disse, no entanto, ainda não poder apontar datas e outros pormenores.
“Esse tem sido um movimento e um esforço que temos feito sempre em conjunto com o setor da educação. Tem sido a educação que tem liderado esse movimento, e muito bem”, acrescentou.
Na sua opinião, “a testagem é uma arma enorme, uma boa ferramenta” para, no âmbito da pandemia da covid-19, “normalizar, o mais depressa possível”, as vidas das pessoas e para que haja “uma recuperação económica o mais rápida possível”.
“Obviamente que vamos continuar a testar e quanto mais testarmos melhor, porque mais depressa fazemos o diagnóstico e mais depressa podemos atuar em conformidade”, sublinhou.
No sábado, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social anunciou que o Governo vai promover a realização de um estudo serológico a cinco mil funcionários e utentes de lares de idosos, para aumentar o conhecimento científico sobre a duração dos efeitos da vacina nesta população.
O objetivo, explicou o ministério, é aumentar o conhecimento científico atual sobre a duração dos efeitos da vacina na população idosa, analisando a imunidade nos idosos mais vulneráveis que já foram vacinados, comparando-a com a dos funcionários vacinados na mesma altura.
(Artigo corrigido às 15:14 pela agência Lusa: retifica, no título e no primeiro parágrafo, que se trata de testes de diagnóstico e não de testes serológicos, como se lia numa versão anterior deste texto)
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