A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) adianta que o arguido está também indiciado pelo crime de dano qualificado.
Este terceiro detido durante a manifestação dos taxistas foi hoje presente ao Ministério Público (MP), tendo ficado em liberdade e notificado para comparecer em tribunal para ser julgado em processo sumário a 27 de outubro.
Na segunda-feira já tinham sido presentes ao MP os outros dois detidos pela PSP, que também foram libertados e vão ser julgados em processo sumário, respetivamente nos dias 20 e 27 de outubro.
Segundo a PGDL, ambos os arguidos estão indiciados pelos crimes de dano qualificado e um deles indiciado ainda pelos crimes de detenção de arma proibida e ofensa à integridade física qualificada.
Durante o protesto dos taxistas, a PSP deteve dois homens junto à Rotunda do Relógio e outro junto ao aeroporto de Lisboa.
Em relação aos detidos na Rotunda do Relógio, fonte oficial da PSP adiantou que um foi detido por ter arremessado alguns objetos contra um carro da polícia e o outro por ter lançado um artefacto pirotécnico contra os agentes.
O outro homem, taxista, foi detido por vandalismo a um carro da Uber.
O protesto dos taxistas, que começou segunda-feira no Parque das Nações ao início da manhã, deveria ter seguido até à Assembleia da República, mas não avançou além da Rotunda do Relógio, onde ocorreram confrontos com a polícia, tendo os manifestantes bloqueado a zona do aeroporto de Lisboa durante mais de 15 horas.
O protesto dos taxistas esteve relacionado com as novas regras para as plataformas eletrónicas como a Uber e a Cabify.
Os taxistas exigem que o número de veículos afetos àquelas plataformas seja limitado à semelhança do que acontece com os táxis.
Os taxistas marcaram um novo protesto para segunda-feira junto ao Palácio de Belém e às câmaras do Porto e de Faro.
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