“Agora que as informações disponíveis são mais claras sobre o uso de cloro, temos também informações significativas que dão conta igualmente do uso de sarin”, disse a mesma responsável, que falou à comunicação social sob a condição de anonimato, referindo que estas informações são corroboradas com os sintomas relatados por várias testemunhas.
O gás sarin é um agente neurotóxico muito forte e foi utilizado, em abril de 2017, durante um ataque na localidade de Khan Sheikhun, no noroeste sírio. A ação, também atribuída ao regime sírio, desencadeou igualmente uma retaliação por parte dos Estados Unidos.
Os EUA, a França e o Reino Unido realizaram hoje de madrugada uma série de ataques com mísseis contra três alvos associados à produção e armazenamento de armas químicas na Síria, em resposta a um alegado ataque com armas químicas na cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco.
O presumível ataque químico foi realizado faz hoje uma semana e terá provocado mais de 40 mortos e afetado cerca de 500 pessoas.
“Testemunhos presenciais corroboram que as bombas foram lançadas a partir de helicópteros do regime”, explicou a representante norte-americana, que denunciou que nenhuma das alegações feitas tanto pelo Governo sírio como pela Rússia, aliado de Damasco, “coincidem” com a informação recolhida por Washington.
Algumas vítimas, explicou a mesma fonte, revelaram sintomas que não coincidem com os efeitos da exposição ao gás cloro, mas que correspondem ao uso de um agente neurotóxico, como o gás sarin.
“Acreditamos que os dois foram usados no ataque”, concluiu.
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