A subsidiária norte-americana do grupo é acusada de ter fornecido informações falsas e enganosas na época de emissões de títulos, segundo um comunicado daquela entidade.
De 2015 a 2019, a BMW falsificou os números de vendas, de acordo com a nota. O grupo alemão também divulgou vendas de veículos fictícios e ajustou as vendas realizadas em 2015 e 2017.
“As empresas que usam os mercados dos EUA para aumentos de capital têm a obrigação de fornecer aos investidores informações confiáveis”, pode ler-se no documento.
“Por meio da disseminação repetida de informações fraudulentas, a BMW enganou os investidores sobre as suas vendas (…) nos Estados Unidos e sobre a procura dos clientes de veículos BMW no mercado americano, enquanto levantava capital nos Estados Unidos”, acrescenta-se no comunicado.
A BMW disse que estava “satisfeita” por resolver o caso e observou num comunicado enviado à agência de notícias France-Presse (AFP) que foi saudada a sua cooperação na investigação.
“Grande parte dos factos apontados (…) aconteceu há mais de três anos” e “não há nenhuma alegação ou conclusão de conduta dolosa da BMW”, disse o grupo alemão.
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