Às 18h05 (hora de Lisboa), o euro seguia a 1,0841 dólares, quando na quinta-feira, quase à mesma hora, negociava a 1,0864 dólares.

O Banco Central Europeu (BCE) fixou a taxa cambial do euro em 1,0885 dólares.

O dia foi marcado pelos dados do emprego nos EUA, com as estatísticas oficiais a indicarem que a criação de emprego desacelerou fortemente em outubro, para apenas 12.000 postos de trabalho, muito abaixo das estimativas dos analistas (que apontam para cerca de 100.000) e longe dos 223.000 empregos de setembro.

Os economistas estimam que os furacões Helene e Milton, combinados com as greves na Boeing e noutras empresas, impactaram negativamente o crescimento líquido do emprego em dezenas de milhares de postos de trabalho no mês passado. Já a taxa de desemprego manteve-se em 4,1%.

Também divulgado hoje foi o índice de gerentes de compras (PMI) da indústria transformadora americana da S&P Global para outubro, que confirmou que o índice se mantém em contração, mas no ritmo mais lento dos últimos três meses: Subiu de 47,3 em setembro para 48,5 em outubro.

Já o PMI do setor industrial dos Estados Unidos elaborado pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) caiu de 47,2 em setembro para 46,5 em outubro, segundo um comunicado do ISM divulgado hoje.

Estes dados foram conhecidos a apenas quatro dias das eleições presidenciais americanas do próximo dia 05, que oporão a democrata Kamala Harris ao republicano Donald Trump e poderão também afetar a cotação do dólar.

Além disso, surgem no final de uma semana em que se soube que a inflação na zona euro subiu três décimas em outubro, para 2%, enquanto o índice de preços das despesas de consumo pessoal (PCE), a medida preferida pela Reserva Federal (Fed) para acompanhar a evolução dos preços, caiu duas décimas em setembro, para 2,1%.