Trata-se da primeira cátedra a criar no Chile onde já existe um centro de língua portuguesa e um leitorado, numa altura em que se aproximam os 500 anos da viagem de circum-navegação.
O protocolo de cooperação que cria a cátedra é assinado pelo presidente do Camões Instituto, Luís Faro Ramos, e pelo reitor da Universidade de Playa Ancha, Patricio Sanhueza Vivanco.
“Espelhar um dos momentos mais significativos em que Portugal e Chile se encontraram ao longo da história e que está associado à figura do navegador português” é um dos objetivos da cátedra, refere um comunicado do Camões.
Segundo o Camões Instituto, a criação da cátedra permitirá desenvolver um programa de investigação no qual a figura do oceano configura, precisamente, as múltiplas possibilidades de cruzamentos de saberes em torno da imagem/tema do “oceano”.
A instituição da cátedra decorre do desenvolvimento de projetos de investigação no Centro de Estudos Avançados da Universidade de Playa Ancha, que visam fortalecer as áreas de literatura e estudos da cultura e do campo de literaturas comparadas do programa de doutoramento em Literatura hispano-americana contemporânea, a internacionalização e consolidação do programa de doutoramento, e a inovação através de novas possibilidades de leitura, nomeadamente de estudos portugueses e lusófonos.
Daiana Nascimento dos Santos, investigadora e docente do Centro de Estudos Avançados da Universidade de Playa Ancha, nascida em Ibirataia, Bahia, será a diretora da cátedra Fernão de Magalhães, o que permitirá potenciar a cooperação entre Portugal e Brasil na promoção da ciência em língua portuguesa.
“Na órbita de Fernão de Magalhães”, “Literatura comparada de língua portuguesa”, “Literatura mundial: cartografia do mundo”, “Portos e Oceanos: Portugal/Chile, de finisterra a finisterra”, “Representações Magalhânicas” e “Tradução” são os temas das linhas de investigação da cátedra hoje criada.
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