O homem disparou contra dezenas de pessoas e incendiou mesas de jogo num local pouco amplo, causando uma elevada concentração de fumo. O autor do ataque, que chegou a roubar fichas de casino, foi encontrado morto noutro piso do hotel.
O chefe da polícia metropolitana de Manila, Oscar Albayalde, disse que os corpos foram encontrados pelos bombeiros e todas as vítimas morreram de asfixia e inalação de fumo. Nenhum dos corpos tinha ferimentos infligidos por balas.
Apesar de o Estado Islâmico ter reivindicado o ataque, as autoridades não acreditam que o caso esteja relacionado com terrorismo.
O ataque ao complexo Resorts World Manila aconteceu numa altura em que as forças governamentais mantêm, há duas semanas, combates contra militantes extremistas afiliados ao Estado Islâmico na cidade de Marawi.
“Ele teria baleado todas as pessoas que estavam aqui a jogar” se tivesse sido um caso de terrorismo, disse o chefe da polícia nacional, Ronald dela Rosa. “No entanto ele não feriu ninguém”, acrescentou.
As autoridades suspeitam que se tratou de um assalto. “Ou ele perdeu [dinheiro] no casino e queria recuperar as suas perdas, ou enlouqueceu”, disse Albayalde, indicando que não acredita haver ligação aos combates em Marawi.
Outras 70 pessoas ficaram feridas, a maioria sem gravidade.
O chefe da polícia nacional indicou que o homem entrou num quarto no quinto andar no hotel Maxims, com ligação ao centro comercial e ao casino, deitou-se na cama, cobriu-se com um cobertor, regou-se com gasolina e pegou fogo a si próprio. A mala cheia de fichas de casino, no valor de 226 mil dólares, foi encontrada na casa de banho.
Comentários