"Até à data aderiram ao fundo 30 entidades, com donativos em dinheiro, em bens e em prestação de serviços. Os donativos em dinheiro ascendem a 2.034.309 euros", lê-se num comunicado do ISS.
Entre as entidades participantes contam-se o Banco Santander, o BCP, a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, o Montepio Geral, a ANA e Vinci Airports, o Banco de Portugal, o Grupo Salvador Caetano, a Fnac, a Samsung, o IKEA, a Essilor, a TAP e a Molaflex.
"A competência do Revita cinge-se aos donativos entregues ao Fundo. Os donativos destinam-se prioritariamente à reconstrução das habitações afetadas pelos incêndios e ao seu apetrechamento, bem como ao apoio aos agricultores", realçou o ISS.
Para assegurar uma maior eficiência na gestão dos donativos, foram estabelecidos protocolos com outras entidades, como a Cáritas Diocesana de Coimbra e a União das Misericórdias Portuguesas em conjunto com a Fundação Calouste Gulbenkian, que agregaram outros donativos, sendo responsáveis pela sua gestão.
"Nesse esforço de cooperação foi assegurada através do Fundo Revita a distribuição das casas a recuperar e a reconstruir nos três concelhos afetados [Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos], mas também nos municípios adjacentes de Góis, Pampilhosa, Sertã e Penela", assinalou o ISS.
E acrescentou: "Nesse contexto foram atribuídos aos diversos fundos para reconstrução de 199 casas de primeira habitação, das quais 95% estão em andamento, com obras em projeto, em consulta de preço, adjudicação, consignadas, em execução ou concluídas. Deste conjunto destacam-se as 73 casas que se encontram em fase mais avançada, nomeadamente 24 habitações com obra consignada, 30 com obra em execução e 19 concluídas".
O Fundo Revita tem diretamente a seu cargo a reabilitação de 56 casas, com um perfil de intervenção mais exigente já que se tratam, na sua maioria, de reconstruções integrais.
"Ainda que a execução financeira seja naturalmente mais faseada, estão neste momento em condições de passagem à fase de pagamento 23 processos", adiantou o ISS, sublinhando que o Revita "continuará a cooperar com as entidades envolvidas no processo de reconstrução, tendo como objetivo a coordenação dos apoios disponíveis no terreno".
O incêndio que começou a 17 de junho em Pedrógão Grande provocou 64 mortos e mais de 200 feridos, sendo apenas extinto uma semana depois. Alastrou a Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Pampilhosa da Serra, Penela e Sertã.
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