A nova paralisação convocada pelo SNCGP vai dar continuidade à anterior greve às diligências definida para decorrer entre as 00:00 de 13 de fevereiro e as 23:59 de 25 de fevereiro, que pode comprometer o transporte de presos para os tribunais.
O SNGCP justificou a nova ação de protesto com as mesmas reivindicações da última greve, nomeadamente a necessidade de “valorização e dignificação dos profissionais”, a “reestruturação de suplementos remuneratórios” e a “aprovação do sistema de avaliação de desempenho dos profissionais do corpo da guarda prisional já concluído”.
O documento, a que a Lusa teve acesso, foi enviado ao primeiro-ministro e a vários elementos do Governo, aos executivos regionais da Madeira e dos Açores, à diretora-geral da Administração e Emprego Público, à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, e aos diretores das prisões.
Na segunda-feira, o mesmo sindicato tinha já anunciado uma greve total para 22 de fevereiro, a decorrer entre as 00:00 e as 23:59.
Em 31 de janeiro os guardas prisionais cumpriram um dia de greve total, tendo entretanto recebido a promessa do Governo de que até março haveria a aprovação do sistema de avaliação e desempenho.
Os guardas prisionais têm também marcado presença nos protestos das forças de segurança no último mês, motivados sobretudo pela questão da atribuição do subsídio de missão à PJ que deixou de fora, não só a guarda prisional, mas também a PSP e a GNR.
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