Um homem entrou num lar para monges nos arredores de Montpellier em França e fez cerca de 60 reféns. Uma mulher morreu no ataque e os meios de comunicação franceses adiantam que se trata da porteira da casa de repouso. As forças policiais foram alertadas - segundo algumas fontes pela mulher que acabou sendo a vítima mortal - e chegaram rapidamente ao local, colocando em segurança os seus habitantes e revistando todo o espaço à procura do agressor.

O agressor, ao que tudo indica, já não se encontraria no local e as forças policiais francesas montaram uma operação de caça ao homem na zona envolvente tendo em vista a sua captura. As autoridades acreditam que o homem está armado, com uma caçadeira de canos serrados, e tem também na sua posse uma arma branca.

De acordo com o jornal francês Le Figaro, a casa de repouso alvo do ataque é "Les chênes verts", descrita como um lar moderno para religiosos - monges e freiras - pertencente à Sociedade das Missões Africanas. Em declarações à AFP, Wayne Bodkin, delegado episcopal, descreveu o espaço como um lar "muito moderno" e com assistência médica, sendo a idade média dos religiosos bastante elevada - à volta dos 75 anos, alguns com mais de 90 anos.

A Sociedade das Missões Africanas é uma comunidade de missionários católicos europeus com acção em África e na Ásia, com cerca de mil membros, entre sacerdotes e leigos. Em França tem cinco casas de repouso semelhantes às de Montpellier onde decorreu o ataque.

O agressor foi descrito como "um indivíduo sozinho, encapuzado e armado com uma faca e com uma arma". As motivações do ataque são ainda desconhecidas, mas não há qualquer indício de ligação a um grupo terrorista, até ao momento.