Os residentes dessas casas estão a ser transportados para a Malveira da Serra, disse à Lusa o oficial de operações da Proteção Civil, Paulo Santos, em declarações à Lusa.

"O incêndio avança para sul influenciado pelo vento, fortíssimo, tendo duas frentes, uma em direção ao Guincho e outra virada para a Malveira da Serra", acrescentou.

O vento que é muito forte na zona "está a condicionar trabalho dos mais de 500 homens que combatem o fogo no terreno", explicou Paulo Santos.

O flanco mais ocidental do incêndio, que teve início registado pelas 22:50 de sábado, dirige-se para a zona da praia, tendo levado as autoridades a evacuarem o parque de Campismo da Areia. As pessoas deste parque foram transportadas para o Pavilhão Dramático de Cascais.

Questionado sobre se o contingente vai continuar a ser reforçado durante a noite, o oficial de operações da Proteção Civil explicou que não adianta reforçar com muitos mais homens e veículos uma vez que as características do terreno não permitem que se aproximem mais do fogo.

A prioridade dos bombeiros é proteger as pessoas e bens havendo algumas casas dispersas.

O oficial de operações não tinha informações sobre eventuais bens ou pessoas atingidos pelas chamas.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, está a acompanhar a evolução do incêndio que deflagrou na zona da Peninha, numa zona de mato na serra.

O incêndio deflagrou cerca das 22:50 de sábado na serra de Sintra, numa zona de mato, e mobilizava cerca da 02:50 558 bombeiros e 164 meios terrestres, segundo o site da Autoridade Nacional da Proteção Civil.

A zona do convento da Peninha situa-se no perímetro do Parque Natural de Sintra-Cascais, numa área muito exposta aos ventos marítimos.