Destacando o “forte empenho de operacionais”, Paulo Santos, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), disse que a “instabilidade atmosférica acabou por contribuir” no combate às chamas em Miranda do Corvo, com o fogo a ser dominado pelas 17:00, depois de mais de 22 horas a lavrar numa “área considerável”.
Pelas 17:30, estavam a ser realizadas “operações de rescaldo”, com 588 operacionais no terreno, apoiados por 176 meios terrestres e três meios aéreos, segundo informação da ANEPC.
De acordo com Paulo Santos, o fogo em Miranda do Corvo resultou em “centenas de hectares de área ardida”.
Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra, o incêndio, que deflagrou às 18:22 de sexta-feira, perto da aldeia de Moinhos, "esteve sempre em zona florestal" e não houve casas em risco.
Além do incêndio em Miranda do Corvo, a Proteção Civil destaca como ocorrências importantes a nível nacional, pelas 17:30 de hoje, dois fogos no concelho de Cabeceiras de Basto, no distrito de Braga, dos quais apenas um estava ativo pelas 17:30.
Na localidade de Eirô, em Celorico de Basto, o fogo deflagrou cerca das 11:00 de hoje e mantinha-se ativo pelas 17:30, mobilizando 91 operacionais, 27 veículos, e dois meios aéreos.
Ainda no concelho de Celorico de Basto, na localidade de Torneiros, o incêndio florestal, que deflagrou pelas 14:00 de hoje, está dominado, mas mantêm-se no local 51 operacionais e 17 meios terrestres.
(Artigo atualizado às 18:38)
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