O encerramento do curso e uma demonstração das capacidades do GIPS vão acontecer, no quartel da GNR da Pontinha, no dia em que se assinala o aniversário da Unidade de Intervenção da Guarda Nacional Republicana, da qual o Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro faz parte, numa cerimónia que é presidida pelo primeiro-ministro, António Costa.
Numa resposta enviada à agência Lusa, a GNR adiantou que 390 militares terminam hoje o curso de primeira intervenção, proteção e socorro para guardas.
Anteriormente, já tinham terminado o curso de GIPS para graduados 16 militares.
A estes juntam-se cerca de 100 militares da GNR que já tinham estado no GIPS, tendo feito apenas uma reciclagem.
No total são 500 os novos elementos dos GIPS, passando esta valência da GNR a ter um efetivo de 1.064 militares para combater os incêndios no verão.
Com este reforço, os GIPS vão passar dos atuais 11 distritos para participar no combate aos incêndios em todo o país e na Região Autónoma da Madeira.
Além da prevenção e do combate inicial, os GISP vão estar, pela primeira vez, disponíveis para o ataque ampliado a partir de estruturas que serão colocados em Mirandela, Viseu, Aveiro e Loulé.
Na semana passada numa email enviado ao efetivo do GIPS, o comandante desta estrutura, Cura Marques, denunciava a falta de meios necessários básicos, como luvas, fatos, telemóveis, carros ou computadores para trabalhar no combate aos incêndios, bem como “condições de descanso em todos os centros de meios aéreos onde vão ficar sediados".
Criados em 2006, os GIPS da GNR são uma das principais apostas do Governo para o combate e prevenção dos incêndios.
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