Este valor corresponde a 32% do total dos donativos em dinheiro recolhidos pelo Revita até 30 de setembro, que ascendem a 3.787.590,31 euros.
De acordo com o primeiro relatório trimestral do fundo, ao todo foram 35 as entidades que formalizaram a adesão, das quais 27 com donativos em dinheiro, seis com bens móveis não sujeitos a registo e duas com prestação de serviços.
O Governo da República Democrática de Timor-Leste contribuiu com 1.249.901,41 euros, os bancos Santander Totta e Europeu de Investimento com 500.000 euros cada e o Banco Comercial Português com 424.485,73 euros.
A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria doou 400.000 euros, a Fundação Montepio 253.626,49 euros, o Banco BPI, SA 147.881,35 euros e da ANA – Aeroportos de Portugal o Fundo Revita recebeu 70.000.
Mais de 61.000 euros foram recebidos do Banco de Portugal, a Casa de Portugal em Macau apoiou com 50.000, o BANQUE BCP, SAS com 37.117, o Grupo Salvador Caetano SGPS com 22.785 e a FNAC Portugal entregou 20.453 ao Fundo Revita.
Foram ainda recebidas contribuições da FBS – Fundação Social Bancária, da federação Portuguesa de Columbofilia, da Coordenação do Ensino Português no Reino Unido e Ilhas do Canal, do Clube Português A Família e de outras entidades que ou não pretendiam ser identificadas ou doaram valores inferiores a 5.000 euros e, por isso, não aparecem discriminadas no relatório.
Além dos donativos em dinheiro, houve contribuições em bens móveis não sujeitos a registo recebidas de algumas entidades, entre elas a Associação Empresarial de Paços de Ferreira, o IKEA Portugal, a Molaflex Colchões SA, a Samsung Eletrónica Portuguesa SA, a Fundação de Jesus para a Paz no Mundo e os Direitos Humanos e a CS – Coelho e Silva, SA.
Como doações relativas a prestação de serviços aparecem a Ordem dos Engenheiros e a PwC – PricewaterhouseCoopers & Associados – SROC, Lda.
O Fundo Revita foi criado para gerir os donativos para as vítimas dos incêndios na zona Centro do país, o mais grave dos quais deflagrou no dia 17 de junho em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, e provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos.
Este fogo só foi dado como extinto uma semana depois e as chamas alastraram aos concelhos de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Pampilhosa da Serra, Penela e Sertã.
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