"Estamos a falar neste momento em mil operacionais, quando no ano passado tínhamos 500 operacionais (GIPS - Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro)]. Este ano conseguiu-se duplicar e ao duplicar o número de pessoas, duplicamos a especialização e a capacidade de resposta", explicou o secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel.
O governante, que falava durante a inauguração da Base Permanente do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS-GNR), situada em Proença-a-Nova, distrito de Castelo Branco, realçou o "grande esforço" feito pelo Governo para duplicar o número de GIPS, cuja presença cobre todo o país, de norte a sul.
"Houve um grande esforço do Governo, por um lado, em duplicar o esforço de GIPS ao longo do país, porque sabemos que isto [incêndios florestais] só poderá ser atacado com pessoas especializadas e que estejam prontas, em qualquer hora ou dia, a entrar em atividade e que tenham muita competência", sublinhou.
Carlos Miguel explicou ainda que se cabe ao Governo mobilizar as pessoas, coube às autarquias poderem participar com instalações físicas como as de Proença-a-Nova, numa repartição de esforços com um fim comum, isto é, a defesa e preservação dos bens das pessoas e do património que é comum a todos os portugueses.
"Os operacionais estão espalhados por todo o país, de norte a sul, com mais incidência nas zonas de maior risco e perigosidade como é o caso do Pinhal Interior, apesar de todos os municípios de todo o país têm cobertura do GIPS, embora não possamos ter unidades sedeadas em cada um dos 308 municípios" sustentou.
Já o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, explicou que o município investiu 65 mil euros para criar as condições para acolher os 18 militares do GIPS que vão ficar em permanência naquele concelho, sendo que o seu raio de ação estende-se ainda à Sertã, Oleiros e Vila de Rei.
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