“Pedimos um cessar-fogo imediato e a adoção do diálogo e da diplomacia para acabar com o conflito”, disse Modi, cujo país reclama neutralidade perante a invasão russa da Ucrânia.
Durante uma breve aparição conjunta, sem direito a perguntas dos jornalistas, a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, acusou a Rússia de provocar a guerra e condenou os ataques a civis.
“Espero que a Índia possa influenciar a Rússia neste conflito”, disse Frederiksen.
A Dinamarca e a Índia assinaram hoje vários acordos de cooperação relacionados com a transição “verde” e a gestão da água, no âmbito de tratados de colaboração estratégica sobre energias renováveis assinados em 2020 e que receberam um novo impulso em outubro passado, durante a visita oficial de Frederiksen ao país asiático.
“O Governo indiano tem grandes ambições em relação à transição verde. Estou muito orgulhosa de as soluções dinamarquesas desempenharem um papel fundamental”, disse Frederiksen.
“Existem grandes oportunidades de investimento no setor de infraestruturas e energia verde na Índia”, disse Modi, que defendeu a assinatura antecipada de um acordo de livre comércio com a União Europeia (UE).
Modi chegou hoje a Copenhaga, vindo da Alemanha, onde na segunda-feira se encontrou com o chanceler alemão, Olaf Scholz.
Durante a sua estada na Dinamarca, Modi participará num fórum empresarial e será recebido em audiência pela Rainha Margarida II, que o honrará com um jantar de gala, para na quarta-feira estar presente numa cimeira com os chefes de Governo dos países nórdicos.
De Copenhaga, Modi viajará para França, última paragem da primeira viagem oficial de Modi ao estrangeiro em 2022.
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