“As pessoas mortas em Damasco eram membros da Força Quds [braço de operações especiais estrangeiras da Guarda Revolucionária]. São pessoas envolvidas no terrorismo contra o Estado de Israel”, disse Daniel Hagari em conferência de imprensa.
O Irão lançou na noite de sábado e madrugada de domingo um ataque contra Israel, com recurso a mais de 300 ‘drones’, mísseis de cruzeiro e balísticos, a grande maioria intercetados, segundo o Exército israelita.
Teerão justificou o ataque com uma medida de autodefesa, argumentando que a ação militar foi uma resposta “à agressão do regime sionista” contra as instalações diplomáticas iranianas em Damasco, ocorrida em 01 de abril, na qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo dois generais, e seis cidadãos sírios, e cuja autoria Telavive nunca reconheceu.
A comunidade internacional ocidental condenou veementemente o ataque do Irão a Israel, apelando para a máxima contenção, de forma a evitar uma escalada da violência no Médio Oriente, região já fortemente instável devido à guerra em curso há mais de seis meses entre as forças de Telavive e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.
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