Em declarações à Lusa, António Domingues, do Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) explicou que os profissionais decidiram convocar uma paralisação total no dia 10 de março, tendo o tribunal arbitral decretado 30% de serviços mínimos.
Ainda assim, “haverá constrangimentos a 09 e 11 de março por força da greve do dia 10”, sendo que isso irá resultar em comboios suprimidos, mas o impacto “será reduzido”. A decisão do tribunal arbitral prevê também alguns comboios de serviços mínimos nesses dias.
Depois disso, e até ao dia 18 de março, os maquinistas não irão realizar serviços que durem mais de 7,30 horas, o que não terá um impacto elevado, mas deverá originar algumas supressões, destacou o dirigente sindical.
O tribunal arbitral decretou ainda serviços mínimos no que seja necessário à segurança e manutenção do equipamento e instalações bem como de serviços de emergência e comboios de socorro.
A greve do SMAQ mantém os fundamentos das paralisações de fevereiro, com os maquinistas a contestarem os aumentos salariais propostos pela CP e questões específicas da sua categoria profissional, como condições de trabalho e o cumprimento do acordo de empresa.
Em fevereiro, as greves convocadas por vários sindicatos da CP levaram à supressão de centenas de comboios por dia.
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