De acordo com uma nota publicada no site da PGD do Porto, o arguido está acusado de 21 crimes de pornografia de menores, um dos quais na forma tentada, cinco de abuso sexual de criança, sete de devassa da vida privada e três de aliciamento de menores para fins sexuais.
A acusação deduzida no dia 19 de novembro refere-se a factos ocorridos em 2015 e 2016.
Durante esse período, segundo o MP, o arguido manteve conversações, através de várias aplicações da internet, com 22 jovens e adolescentes, nascidas nos anos de 1995 a 2003.
“Nessas conversações, o arguido solicitou e logrou que lhe enviassem fotografias e vídeos do corpo nu, nomeadamente dos seios e genitais, bem como a prática pelas referidas jovens e adolescentes, em frente à câmara, de condutas de natureza sexual, enviando também ele fotografias e vídeos da sua zona genital e de práticas sexualizadas”, refere a mesma nota.
Ainda de acordo com a investigação, o arguido gravou e guardou as ditas conversações, arquivando-as digitalmente, sem conhecimento das vítimas.
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