Estes dois serviços na tutela da DGPC serão os primeiros a ter bilhetes de entrada vendidos através de cinco máquinas de bilhética automática, instaladas no átrio de entrada do Museu Nacional de Arqueologia, que funciona no edifício do mosteiro.
Este novo sistema “será depois alargado aos museus, palácios e monumentos com maior receita, numa etapa posterior a este período experimental”, segundo um comunicado da DGPC, divulgado na terça-feira.
As máquinas automáticas aceitam pagamento com dinheiro e também com cartões de crédito e de débito, cuja utilização o Ministério da Cultura pretende incentivar.
Redução das filas de espera junto às bilheteiras, uma melhor gestão dos recursos humanos afetos aos espaços, maior segurança e o controlo rigoroso das receitas são algumas das vantagens que a DGPC pretende alcançar com este sistema.
Os bilhetes contemplam as diferentes tipologias em vigor, incluindo os descontos previstos legalmente, como estudantes, seniores e crianças.
Em outubro, uma greve de três dias convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas obteve uma adesão total dos trabalhadores nos Jerónimos, Museu Nacional de Arqueologia e Torre de Belém, onde diariamente se registam longas filas de visitantes à entrada.
Os trabalhadores queixavam-se de incapacidade para dar vazão à afluência de visitantes, falta de condições de trabalho e exaustão.
De acordo com a DGPC, a antecipar a entrada em funcionamento da bilhética automática no Museu Nacional de Arqueologia e no Mosteiro dos Jerónimos, decorrem esta semana ações de formação específicas, junto dos funcionários envolvidos.
Os funcionários que vão controlar as entradas nos monumentos convidarão os visitantes abrangidos por bilhete reduzido a fazer prova documental dessa sua condição, indica ainda a DGPC.
“A introdução nos monumentos, palácios e museus nacionais deste novo e moderno sistema de venda de bilhetes reproduz uma prática já testada com sucesso em diversos equipamentos culturais da Europa”, sublinha ainda a DGPC no comunicado.
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