“Tenho informações fidedignas que ele está numa prisão militar em Kampala”, escreveu Winnie Byanyima na rede social X, numa mensagem na qual exigiu a sua “libertação imediata”, de acordo com a agência espanhola de notícias, a EFE.
Besigye, de 68 anos, viajou para o Quénia para participar na apresentação de um livro da antiga ministra queniana Martha Karua, apoiante da lista liderada pelo principal opositor queninano, Raila Odinga, às eleições de 2022.
“Deixemos Yoweri Museveni e William Ruto [presidentes do Uganda e do Quénia] elucidarem-nos sobre a segurança e o paradeiro de Kizza Besigye”, escreveu ainda a mulher do opositor, que é também a diretora executiva da ONUSIDA no Uganda.
Besigye, antigo coronel do exército ugandês e antigo aliado de Museveni, no poder desde 1986, é um dos políticos mais populares e experientes do país; em 1999 renunciou à sua posição militar depois de acusar o Governo de Museveni de espalhar a corrupção e o nepotismo, em vez de ter sido “um instrumento para a transição do Uganda para uma democracia multipartidária”.
Desde então, as forças de segurança têm impedido várias vezes a realização de eventos públicos em que o antigo militar ia participar, e já esteve detido dezenas de vezes.
Comentários