“Temos planos detalhados, importantes e até surpreendentes, mas não os vou partilhar com o nosso inimigo [Hezbollah]. Tudo tem como objetivo devolver a segurança ao norte para que os seus habitantes possam regressar a casa em segurança”, disse Netanyahu, referindo-se aos mais de 60.000 deslocados das cidades que confinam com a fronteira libanesa.
O primeiro-ministro israelita falava depois de se ter reunido com os comandantes da Divisão Norte do exército.
A 19 deste mês, o líder israelita teve um encontro com os presidentes das câmaras municipais das comunidades do norte, no qual se comprometeu a trabalhar num plano para a reconstrução desta zona fustigada pela constante queda de obuses, e para o regresso dos deslocados que vivem atualmente em hotéis e apartamentos pagos pelo governo israelita.
No entanto, quarta-feira o governo israelita adiou a votação para aprovar o plano de 3.500 milhões de dólares (3.235 milhões de euros), criticado pelos ministros que consideram que não responde às necessidades no terreno.
“Estamos constantemente em ação na frente norte. Até agora, eliminámos centenas de militantes do Hezbollah e continuamos prontos, ainda hoje”, acrescentou Netanyahu.
No fim de semana passado, o ministro do Gabinete de Guerra, Benny Gantz, exigiu que Netanyahu aprovasse um plano para permitir o regresso dos deslocados, muitos dos quais ainda vivem em hotéis e apartamentos financiados pelo governo, até 01 de setembro.
Caso contrário, Gantz garantiu que se demitirá.
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