O espetáculo decorreu sem incidentes, apesar da presença reforçada de policiamento na capital madeirense, na sequência da decisão do Governo Regional de criar áreas traçadas no chão, com limite de cinco pessoas, para assistir ao fogo de artifício.
O objetivo visou garantir o cumprimento das normas de segurança em vigor relativas à contenção da covid-19, nomeadamente o distanciamento físico e a proibição de concentrações, que, de um modo geral, foram acatadas pela população e por turistas.
O espetáculo pirotécnico que assinalou a entrada da Região Autónoma da Madeira em 2021 começou cinco minutos antes da meia-noite, em contagem regressiva, com rebentamentos pontuais de fogo, preparando a assistência para a viragem de ano, ao que se seguiu oito minutos de luz, cor e som nos céus do Funchal.
O Governo Regional apelou aos madeirenses, durante todo o mês de dezembro, para que assistissem ao espetáculo em casa, mas definiu também 2.060 "bolsas", para um máximo de cinco pessoas, de preferência familiares, num total de 10.300 pessoas.
Estes espaços delimitados foram montados na Praça CR7, na Avenida Sá Carneiro, na Marina do Funchal, na Praça do Povo, na Avenida do Mar e nos miradouros da Nazaré, Pico dos Barcelos e das Neves, nos arredores da cidade.
As autoridades regionais estimam que cerca de 25 mil pessoas oriundas do exterior assistiram à passagem de ano na região, entre estudantes regressados do continente, emigrantes e turistas, número muito inferior ao de anos anteriores.
Na baía do Funchal estiveram três paquetes com 1.400 pessoas - no início do ano estavam previstos 13 navios de cruzeiro - e os bares na cidade do Funchal encerraram às 01:00 horas de hoje.
O espetáculo pirotécnico deste ano esteve a cargo da empresa Henrique Costa e Filhos e foi adjudicado por 980 mil euros e envolveu 59 postos de lançamento de fogo, 57 na ilha da Madeira e dois na ilha do Porto Santo.
Dos 57, 27 estavam no anfiteatro da baía do Funchal, 25 à beira-mar e cinco em plataformas marítimas.
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